July 30, 2025

2 thoughts on “Um desenhista deve utilizar a IA, sim ou não?

  1. meu amigo Clóvis…
    resolvi deixar meu quinhetoréis de achismo por aqui…
    olha, não sei se é o caso de ainda se questionar sobre usar ou não IA, afinal, não há motivo para não se usar, principalmente os motivos que você citou…
    afinal, é ético usar porque seu uso nada tem de antiético, todas as pessoas possuem acesso à IA, e mesmo na modalidade de graça, ela ainda é capaz de te ajudar em qualquer coisa, seja de trabalho ou da vida cotidiana…
    A IA não é antiética, o ser humano sim, esse é antiético…

    quanto ao que comenta sobre desemprego, isso é uma visão equivocada do que é que a IA faz, ela não tira o emprego de ninguém, nem mesmo de novos desenhistas, ela serve para ajudar a todos a chegar em um resultado que se chegaria normalmente, mas com ela é sempre mais rápido…
    os empregos mudam, as pessoas também, e certamente, para os tipos de trabalho que se pautam na geração de pensamentos, comunicação, textos, imagens, vídeos, entre outras tantas, ela vai mexer com a estrutura que conhecemos… e vai mexer muito!!! assim como o Uber mexeu nos conceitos de transporte urbano… é mudança, e mudança sempre é bom, mesmo que a aparência por enquanto seja de que está causando algo de mal…

    nos últimos dois meses há uma nova onda pegando o mundo da programação de roldão… o tal VIBE CODING… e já tem gente ficando milionário em menos de um mês com isso (como toda coisa nova que inventam), e pelo jeito ainda vai um tempo antes dessa onda baixar…
    O vibe coding é você ter uma ideia de aplicativo na cabeça e deixar a tua ideia tomar corpo por decisão da IA… ou seja, você já não está mais “codando” (escrevendo o código) e sim dizendo pra IA fazer o aplicativo e o que a IA decidir, está decidido, você não verifica, otimiza, nada disso, só vai… e ao final você terá o seu aplicativo pronto, sendo que você não interferiu em nada na programação do aplicativo, só foi no feeling (daí o termo vibe que é mais ou menos a mesma coisa)…

    então Clóvis, olhando para esses movimentos, inclusive o ultra recente movimento brasileiro de “vibe marketing” (sim, somos mais criativos que os outros) que nas últimas semanas já apareceu nos comentários dos IAZEIROS mais casca grossa, acredito que conforme o tempo for passando, mais e mais vamos nos render a deixar a IA fazer tudo e nem mesmo vamos chegar ao teu requinte de ir modificando para depois finalizar com o teu toque… isso não vai ser necessário, se você ensinar como é o teu toque, tua hachura, tuas cores, ela vai certamente te entregar um desenho que você irá jurar que foi você quem fez…

    o barco segue… e a IA também…

    1. Opa, meu amigo Capilé, só estou conseguindo responder agora. A questão da ética acontece muito no meu meio de trabalho, os ilustradores chegam a criar um selo de “100% humano” em suas HQs, teve um amigo me contou que uma gráfica não quis imprimir o produto dele, a arte para um Buton, por achar que era feita por IA, e a arte era dele, bom, perdeu o cliente e foi imprimir em outra e conseguiu até mais barato, um amigo que tem um estúdio de desenho aqui em Porto Alegre considere demitir alguns colaboradores e outro estúdio encontra alguma dificuldade e oposição de alguns profissionais em inserir a IA como “colaboradora” nas atividades. Essa éica que tem sido discutida, enfim, eu particularmente concordo contigo em tudo, veejo a IA como uma colaboradora, mas também como uma ameaça muito forte ao trabalho humano.

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