
Francisco Adans de 10 anos, em 1960, pega uma “carona” com um viajante do tempo e vai parar no ano de 2160

Este é um projeto que tenho engavetado há muitos anos e que agora tenho quase todo o tempo do mundo disponível para desenvolver, e onde posso viajar para o futuro para criar, ou voltar ao passado para pesquisar, usando o tempo presente para desenhar. Nesta primeira vez publico até a página em que nosso personagem “pega uma carona” bem indesejável com um viajante do tempo que dá o início a sua saga dividida em diversos mundos, depois publicarei uma página por semana até outubro, quando pretendo encerrar o primeiro episódio e imprimir em uma edição física com cheiro de tinta.
O resumo da história é que o jovem Francisco em um período conturbado para a humanidade, quando terroristas se apropriam da tecnologia das viagens temporais e passam a voltar ao passado para mudá-lo, causando uma terrível instabilidade no futuro, onde pessoas começam a desaparecer, pois nunca existiram, assim como objetos que nunca foram inventados somem. O menino Francisco, agora um adulto rebatizado de Phoenix é dos poucos que não se altera, pois como viera do passado, sempre existiria, com isso foi treinado para ser um Guardião do Tempo.
Mas as ironias existem, pois um período escolhido para ser alterado foi o movimento militar de 1964 que evitou que o Brasil se tornasse um país comunista, se concretizando, haveria um desequilíbrio enorme no eixo mundial alterando de forma significativa a ordem mundial estabelecida. Ao voltar para evitar que os Terroristas temporais realizassem seus planos, Phoenix se depara com um de seus inúmeros dilemas: descobriu que seu pai era comunista e com isso estaria condenando-o a morte ao ser preso pelos militares. Ainda nesse primeiro episódio, ao cometer um erro ocasionando um massacre enorme, causando a morte de muitas pessoas inocentes, que esse episódio já causaria um grande estrago no futuro, a solução seria ele voltar nesse curto espaço de tempo e avisar a si mesmo do perigo que estaria correndo, ocasionando o primeiro grande paradoxo de estar convivendo consigo mesmo em um mesmo espaço de tempo. Brincar com teorias do tempo é bem divertido, pois inúmeras situações desafiantes aparecem. Acho que vão gostar.